segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Comportamento: Algumas coisas para repensar



O estado de Santa Catarina assim como o Brasil é rico no aspecto cultural frutos da  diversidade de étnica. O catarinense diferente do nordestino não tem uma aparência característica que o identifique como “catarina” ou “ barriga verde”.  As marcas da  colonização estão por toda parte  no entanto, nem todas as raças  são lembradas como deveriam que o digam negros e  índios.  Aprendemos que os índios eram os verdadeiros donos da terra brasileiros legítimos , mas precisaram ser catequizados de acordo com a conveniência portuguesa. E os nativos tornaram-se escravos dos estrangeiros, os negros chegaram escravos e aqui ganharam a liberdade.

Será que a contribuição cultural de negros e índios é tão simples? A semana que passou teve a comemoração da consciência negra e saudação ao herói negro Zumbi de Palmares surge as perguntas;   De que forma a história tem sido contada ? Quais os ícones de cada raça ou indígena? Quais as contribuições para o desenvolvimento econômico e cultural?
Estas culturas têm papel secundário na história catarinense, o estado é conhecido pelas tradicionais festas alemãs, italianas, etc.  Qual motivo dessa segmentação?

A mídia estadual direciona atenção aos detalhes e preparativos destes eventos voltados a cultura européia. Enquanto as outras se resumem a matérias soltas sem destaque ou aprofundamento sobre o assunto. A culpa deste descaso com as raças que compõem a nação brasileira e por conseqüência catarinense em partes está na educação. A história real aquela que fala sobre cada um deles e as suas particularidades está muito distante dos livros escolares. Não é necessário comemorar o dia do índio ou da consciência negra, mas é essencial que a sociedade em especial a catarinense saliente as contribuições deste povo tão perseguido pelo preconceito e de fundamental importância social.
O objetivo deste não é de forma alguma criticar as outras contribuições culturais mais alertar que cada uma a sua maneira deu e continua com a sua parcela na formação da sociedade. A igualdade deve ser a base para a sociedade justa e livre aceitar o próximo com e as suas diferenças e experiências é alicerce para o crescimento sem preconceitos.  O conhecimento é a porta para evolução.
Por,
Emanuela da Silva
Colaboradora e Jornalista

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, Emanuela!!!!!
Pois é, essas raças só são lembradas quando se destacam em alguma profissão. Às vezes contamos nos dedos quantos negros são advogados, juízes, jornalistas, ministros, médicos, etc. Hoje até nas novelas existem cotas. Mas somente é lembrada, quando há destaque no esporte ou na música. Somos todos iguais e temos os mesmos direitos que qualquer um cidadão brasileiro. Marilene

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